segunda-feira, 30 de março de 2009

Seabra Bahia



Município de Seabra
 Aniversário 
14 de maio de 1889

Fundação
27 de agosto de 1922



12° 25' 08" S 41° 46' 12" O


Unidade federativa
Bahia
Mesorregião
Centro-Sul Baiano IBGE/2008 [1]

Microrregião
Seabra IBGE/2008 [1]

Região metropolitana

Municípios limítrofes


Palmeiras, Iraquara, Boninal, Ibitiara, Novo Horizonte, Barra do Mendes, Souto Soares, Mucugê, Brotas de Macaúbas

Distância até a capital

456
quilômetros
Características geográficas

Área

2.825,016
km²
População
41.952
hab. est. IBGE/2008 [2]

Densidade

14,4
hab./km²
Altitude
830m
metros
Clima
Sub-Tropical - Semi Árido



Fuso horário
UTC-3
Indicadores

IDH

0,661 médio PNUD/2000 [3]


PIB

R$ 122.982 mil IBGE/2005 [4]


PIB per capita
R$ 3.159,00 IBGE/2005 [4]


















Geografia


Trata-se de uma das cidades mais populosas da região da Chapada Diamantina, sendo dotada de uma infra-estrutura mínima de hotelaria que abriga o excedente turístico derivado dos municípios de Lençóis, Palmeiras e Iraquara.
Este município possui um campus da Universidade do Estado da Bahia (UNEB)Campus XXIII, o qual abriga o curso de Letras e outros.
Seu nome é uma homenagem ao antigo governador da Bahia, J. J. Seabra. Seu antigo nome era Cochó do Péga.
Seabra está localizada na Chapada Diamantina, na Microrregião Centro Sul Baiano e por isso muito conhecida. A cidade citada está 830m de altitude acima do nível do mar, possuindo um clima seco e sub-úmido, destacando-se, portanto, a Serra do Gado Bravo, como o ponto culminante do município, já que, está a 1300m acima do nível do mar. A temperatura é média, considerada uma das mais baixas da região, sendo de 21°C, - a máxima de 25,7°C, sendo Novembro e Janeiro os meses mais chuvosos e os meses de junho e julho os mais frios do ano. A vegetação característica é a de caatinga – floresta estaciona, e refúgio ecológico e montanhoso. Há caatinga arbórea densa com palmeiras e caatinga arbórea densa sem palmeira.

No passado, Seabra estava inserida, no conjunto da sub-região denominada de Lavras Diamantinas com Andaraí, Mucugê, Lençóis e Palmeiras, não apresentado no seu solo a formação e riqueza diamantífera das outras Municipalidades. Destaca-se por ser considerada a Capital da Chapada Diamantina, já que seu comércio é tido como um dos mais expressivos da região.
Seus principais distritos são: a Sede, Baraúnas (Jatobá), Velame, Mocambo, Vázea do Caldas, Campestre, Lagoa da Boa Vista, Alagadiço, Beco e Cochó do Malheiro. Segundo alguns, a cidade seria privilegiada, pois há várias rodovias de acesso como BR 242 – BA 148 – Boninal; BR 242 e BA 849 – Palmeiras; BR 242 - BR 116 - BR 324 – Salvador; BR 242 – Brasília.
Em relação à Hidrografia, os rios principais são o rio Cochó, rio Tijuco (limite com o município de Palmeiras), rio da Prata e o rio dos Riachos. Sendo o rio Campestre considerado um mero riacho. Seabra é ainda o centro Geográfico da Bahia.

Economia

A economia é baseada na agricultura, no comércio, em pequenas indústrias, na agricultura, na extração de minérios, dentre outros.

História

Segundo o IBGE, os primeiros núcleos de povoamento da Chapada Diamantina surgiram no início do século XVIII, com o crescimento das minas de ouro de Jacobina e Rio de Contas. A Coroa Portuguesa determinou uma abertura de uma estrada que ligasse as duas regiões de exploração aurífera. Esta estrada, chamada de “Estrada Real”, contava hoje as terras pertencentes ao município do Seabra, até então desertas.

Muitos portugueses foram atraídos pelo garimpo do ouro, mas desiludidos com as exigências do Império vinculadas ao precioso metal, se fixaram naquela região, dedicando-se à agricultura e pecuária.
O primeiro núcleo de povoamento foi a Vila de Iraporanga (Ex - Esconso e Parnaíba), hoje Iraquara.

É tradição oral que a cidade de Seabra antes denominada povoado de São Sebastião do Cochó do Pega, originou-se de um aglomerado de casas de palhas que serviam de pouso aos viajantes, no início chamado de Passagem de Jacobina.
Provavelmente, na mesma época surge a povoação de Campestre que foi a primeira Sede do município. Campestre pertencia na época ao município de Nossa Senhora do Livramento do Rio de Contas. Em 15 de Março de 1847 foi elevada à Sede de Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Campestre, confirmada pela Lei Providencial 899 de 15 de Maio de 1863 que criava o distrito de paz de campestre. Posteriormente em 1868 foi Freguesia de campestre elevado à categoria de vila com a denominação de vila agrícola de campestre pela Lei Provincial de número 2652 de 14 de Maio de 1889 que também criava o município de Campestre com território desmembrado de Lençóis, sendo instalado categoria de cidade pelo Decreto 491. Distrito de Jatobá, hoje Baraúnas pela Lei Estadual 776 de 265 de maio de 1910. Transferência da sede de campestre para o povoado de São Sebastião do Cochó do Pega.
Em 22 de Março de 1922, conforme ata do conselho municipal, já se pensava na transferência da Sede do município de Campestre para o Povoado de São Sebastião do Cochó – a proposta foi apresentada verbalmente pelo Conselheiro Manoel Muniz Barbosa, mas deixava a transferência a critério do Sr. Intendente do Diretório Político e do Coronel Horácio de Matos.
Em 1929, o Coronel Horácio de Matos fez a transferência para a referida povoação que passou a se chamar Dr. Seabra. Não se tem conhecimento de nenhum ato que oficialize a transferência.
Em 27 de Agosto, a Lei Estadual nº 1125 oficializava a nova denominação. Depois, os Decretos estaduais nº 7453, de Junho de 1931 e 7459, de 8 de Julho do mesmo ano, simplificam o nome da cidade e do município que passaram a ter a denominação de Seabra.
Seabra é um município brasileiro do estado da Bahia. Trata-se de uma das cidades mais populosas da região da Chapada Diamantina, com população de 40.562 habitantes, sendo dotada de uma infra-estrutura mínima de hotelaria que abriga o excedente turístico derivado dos Municípios de Lençóis, Palmeiras e Iraquara.
Este Município possui um campus da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), o qual abriga o curso de Letras.
Seu nome é uma homenagem ao antigo governador da Bahia, J. J. Seabra. Seu antigo nome era Cochó do Péga.
Seabra está localizada na Chapada Diamantina, na Microrregião Centro Sul Baiano e por isso muito conhecida. A cidade citada está 830m de altitude acima do nível do mar, possuindo um clima seco e sub-úmido, destacando-se, portanto, a Serra do Gado Bravo, como o ponto culminante do Município, já que, está a 1300m acima do nível do mar. A temperatura é média, considerada uma das mais baixas da região, sendo de 21ºC, - a máxima de 25,7ºC, sendo Novembro e Janeiro os meses mais chuvosos e os meses de junho e julho os mais frios do ano. A vegetação característica é a de caatinga – floresta estaciona, e refúgio ecológico e montanhoso. Há caatinga arbórea densa com palmeiras e caatinga arbórea densa sem palmeira.
No passado, Seabra estava inserida, no conjunto da sub-região denominada de Lavras Diamantinas com Andaraí, Mucugê, Lençóis e Palmeiras, não apresentado no seu solo a formação e riqueza diamantífera das outras Municipalidades. Destaca-se por ser considerada a Capital da Chapada Diamantina, já que seu comércio é tido como um dos mais expressivos da região. A economia é baseada na agricultura, no comércio, em pequenas indústrias, na agricultura, na extração de minérios, dentre outros.
Seus principais distritos são: a Sede, Baraúnas (Jatobá), Velame, Mocambo, Vázea do Caldas, Campestre, Lagoa da Boa Vista, Alagadiço, Beco e Cochó do Malheiro. Segundo alguns, a cidade seria privilegiada, pois há várias rodovias de acesso como BR 242 – BA 148 – Boninal; BR 242 e BA 849 – Palmeiras; BR 242 - BR 116 - BR 324 – Salvador; BR 242 – Brasília.
Em relação à Hidrografia, os rios principais são o rio Cochó, rio Tijuco (limite com o município de Palmeiras), rio da Prata e o rio dos Riachos. Sendo o rio Campestre considerado um mero riacho.

Turismo


1 – POVOADO DE LAGOA DA BOA VISTA - Foi fundado após a passagem da Coluna Prestes, onde algumas famílias se fixaram por causa do clima aprazível e das boas condições para formação de fazendas. Como principal atrativo se apresentam as fachadas das casas residenciais e comerciais, muito trabalhadas, com uma grande variedade de motivos. A poucos quilômetros, a caminho de Iraquara, fica a Cachoeira do Riachão, uma seqüência de escorregadeiras. Um local dotado de rara beleza.

2- POVOADO DE VALE DO PARAÍSO, ANTIGO GADO BRAVO - Tem em sua arquitetura colonial popular sua mais marcante, com fachadas das casas decoradas com detalhes diversos e suas calçadas feitas de pedras, em degraus. O seu cemitério bizantino da cidade de Mucugê: fica localizado no ponto mais alto do povoado. Mas tem ainda um atrativo natural, a Serra do Gado Bravo, a 1415m de altitude (ponto culminante da APA Marimbus-Iraquara), de onde se tem uma deslumbrante vista de diversos municípios da Chapada. É uma caminhada que vale a pena ser feita, inclusive pela existência de muitas bromélias, orquídeas e cactáceas, das mais diversas formas e cores, entre outras plantas nativas. Nas proximidades ficam algumas grutas onde se vêem diversos painéis de pinturas rupestres.

3 – POVOADO DE COCHÓ DO MALHEIRO - Maior mercado de gado da região no século XIX, foi palco de sangrentas batalhas entre Heliodoro de Paula Ribeiro (Deputado na Constituinte de 1891) e os Sá (de Lençóis e seus aliados locais), por ter desmembrado do município das Palmeiras, respectivamente, Seabra e Palmeiras. O povoado chegou a ser totalmente destuído. Sua arquitetura é o ponto marcante, representada pela casa que pertenceu ao Deputados e a outras, além da igreja.

4 – POVOADO DE CAMPESTRE - Foi a primeira sede do município de Seabra. Sua igreja, N. Sra. da Conceição, é datada de 1847. Aí também ocorreram violentas batalhas entre os coronéis Horácio de Matos e Manoel Fabrício, além de ter sido marcada pela passagem da Coluna Prestes.

5 – POVOADO DE ALAGADIÇO – Povoado que já foi importante mercado local, hoje decadente, tem como destaque a sua arquitetura, restos da Estrada Real, o Complexo Arqueológico de Alagadiço (formado por 19 sítios) riquíssimos em painéis de pinturas rupestres e, ainda, um cemitério indígena (entre aspas porque não foram encontrados restos mortais, apenas peças de cerâmica características dos índios que habitavam a região – estudados pela UFBA), além de sua flora.

6 – IGREJA DE BOM JESUS – Localizada no ponto mais alto do centro da cidade, construída em quartzito rosa, em estilo moderno (1975), é o terceiro maior templo católico do mundo, construído com essa pedra.

7 – IGREJA DE SÃO SEBASTIÃO - Localiza-se também no centro da cidade. Foi contruída em homenagem ao santo padroeira da cidade, como pagamento de uma promessa: o Sr. Antônio Laureano Pires prometeu ao Santo que se a cidade não fosse atingida pela peste bubônica, que assolava a região, ele erigiria uma igreja. Construída inicialmente em estilo barroco, foi demolida porque ameaçava desabar. A atual é em estilo moderno.

8 – MARCO ZERO - Na praça Luiz Henrique Xavier Acosta, centro da cidade, fica “um monumento” que representa o centro geográfico da Bahia.

9 – GRUTAS E CAVERNAS – Especialmente na planície calcária, entre Seabra e Iraquara estão algumas grutas e cavernas de grande beleza, como a Buraco do Cão, Diva de Maura, Gruta de Santa, do Talhão, etc. Porém a única que tem estrutura turística é a primeira, que tem como atrativos, o Bolo de Noiva, que é um conjunto de represas de travertinos de 10m de altura; um pequeno fóssil encrustrado na rocha, uma infinidade de estalactites e estalagmites, espeleotemas das mais diversas formas e cores e um lago de 600m de extensão.

Referências

  1. 1,0 1,1 Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.

  2. Estimativas da população para 1º de julho de 2008 (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de agosto de 2008). Página visitada em 5 de setembro de 2008.

  3. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.

  4. 4,0 4,1 Produto Interno Bruto dos Municípios 2002-2005. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (19 de dezembro de 2007). Página visitada em 11 de outubro de 2008.